Israel ataca no Líbano e Hezbollah lança mísseis; o que se sabe até agora
Mais um capítulo da tragédia infindável que consome o Oriente Médio. De um lado, Israel lança ataques aéreos devastadores no Líbano, justificando cada bomba com o argumento da defesa, enquanto o Hezbollah responde com uma chuva de foguetes e drones, num ciclo vicioso que parece não ter fim. O ataque do Hezbollah, impulsionado pela morte de um de seus principais comandantes, Fuad Shukr, é uma resposta brutal, mas previsível — mais de 320 foguetes disparados numa única onda, atingindo até o sistema de defesa antiaérea de Israel, o famoso Domo de Ferro. Como se isso fosse resolver alguma coisa!
O que realmente fica claro é o Hezbollah não está interessado em poupar vidas civis. Enquanto a população se esconde debaixo de sirenes, o Hezbollah mira em bases militares e comemora seu “sucesso”. Israel, por sua vez, não hesita em retaliar com força total, como se a resposta violenta fosse a única saída para garantir sua segurança. E no meio disso tudo, civis libaneses e israelenses são as vítimas mais silenciosas e impotentes, vivendo à mercê de um conflito entre nações que tratam a guerra como uma partida de xadrez.
A imprensa mostra imagens de uma praia em Tiro, no Líbano, com pessoas tentando viver uma “normalidade” forçada, enquanto, ao fundo, fumaça sobe do território bombardeado. O contraste é desolador. Num lugar onde o sol deveria trazer paz e calor, a sombra da guerra ofusca qualquer tentativa de viver com dignidade.
E que absurdo! Tanto Israel quanto o Hezbollah declaram não querer uma guerra em larga escala, mas suas ações são completamente contraditórias. É um jogo de palavras para encobrir a brutalidade de ambos os lados, enquanto se preparam para mais violência, mais morte, mais destruição. Cada bomba lançada parece trazer o recado de que vidas humanas valem pouco frente a demonstrações de força e “justiça”.
É como se o Oriente Médio estivesse preso numa narrativa que ninguém se dispõe a reescrever — uma história onde o fim nunca chega, e as promessas de paz não passam de fumaça ao vento.