Janja é condecorada por Lula com principal prêmio da cultura brasileira

Janja é condecorada por Lula com principal prêmio da cultura brasileira

Primeira-dama recebe maior honraria cultural do país ao lado de nomes como Xuxa, Chitãozinho & Xororó e Alceu Valença; cerimônia marca retorno da premiação após suspensão no governo anterior

A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, está entre os 41 nomes escolhidos para receber a mais alta honraria da cultura brasileira, a Ordem do Mérito Cultural (OMC). A entrega da condecoração será feita nesta terça-feira (20), em Brasília, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Janja será homenageada com o título de Grã-Cruz, o grau máximo da OMC, destinado a personalidades com forte contribuição cultural. O reconhecimento ocorre ao lado de artistas e figuras públicas como Xuxa, Chitãozinho & Xororó, Alceu Valença, Alcione, Fernanda Torres, Marcelo Rubens Paiva, e nomes homenageados in memoriam como Paulo Gustavo, Beth Carvalho e Aldir Blanc.

Segundo nota do Ministério da Cultura, a escolha dos homenageados reflete “a diversidade e a riqueza das expressões culturais brasileiras”. A pasta também destacou o papel social da primeira-dama, que é socióloga, militante em causas sociais, direitos das mulheres e combate à fome, além de atuante na promoção da cultura e da participação popular.

A Ordem do Mérito Cultural foi criada em 1995 e tem o objetivo de reconhecer personalidades, instituições e entidades que se destacaram pela contribuição significativa à cultura do país. A premiação estava suspensa desde 2019 e retorna em 2025 com 112 pessoas e 14 instituições contempladas, abrangendo áreas como artes visuais, literatura, cultura indígena, música, arquitetura e audiovisual.

Vale lembrar que em 2023, Janja também recebeu a Ordem de Rio Branco, a mais alta condecoração diplomática do Brasil, concedida a pessoas e instituições com méritos excepcionais.

A cerimônia de hoje não apenas celebra nomes importantes da cultura brasileira, mas também marca a retomada de uma política de valorização simbólica das artes e da diversidade cultural interrompida nos últimos anos.

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