O GOVERNADOR JERÔNIMO COMENTA DADOS DA VIOLÊNCIA NA BAHIA ELE CULPA BOLSONARO
Era um presidente que pegava uma criança no colo e, ao invés de fazer um coraçãozinho. Vídeo que circula nas redes sociais
O governador Jerônimo Rodrigues, do Partido dos Trabalhadores (PT), esteve presente no Chocolat Festival, em Ilhéus, onde conversou com a imprensa, expositores e visitantes do evento.
Apesar de ter assumido o cargo há menos de sete meses, o governador enfrenta um grande desafio: lidar com o alarmante número de 6.659 mortes violentas intencionais registradas na Bahia durante o ano de 2022, conforme divulgado pelo Anuário da Segurança Pública. Esse triste dado coloca o estado novamente no topo do ranking da violência no país, posição que já ocupava em 2021.
Ao comentar o levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Jerônimo Rodrigues fez uma referência indireta ao ex-presidente Bolsonaro, sem citar seu nome, enfatizando que o ano de 2022 foi marcado pela violência e divisão estimuladas pelo governo federal anterior. Ele lamentou a postura do ex-presidente, que, em suas ações, mostrava gestos associados a armas em vez de promover a paz e a união. No entanto, o governador expressou otimismo e esperança de que, sob sua gestão, a Bahia possa trilhar um caminho diferente.
Jerônimo Rodrigues destacou a importância do apoio do Governo Federal para melhorar a segurança na Bahia, mencionando a necessidade de controle das fronteiras e da circulação de armas para reduzir a violência urbana. Ele também enfatizou a colaboração das prefeituras, especialmente através das guardas municipais, enfatizando que a segurança pública é uma responsabilidade conjunta que não pode ser enfrentada apenas pelo estado.
No dia seguinte, o governador participou do lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS) em Brasília, onde teve uma reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, acompanhado do secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner; do comandante-geral da Polícia Militar, Paulo Coutinho; e da delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito.