
João Campos assume comando do PSB e sela aliança com Lula para 2026
Prefeito do Recife se torna o mais jovem presidente da história do partido e promete derrubar muros e construir pontes
O prefeito do Recife, João Campos, acaba de assumir a presidência nacional do PSB, um dos partidos mais próximos do governo Lula. Aos 31 anos, ele se torna o mais jovem a liderar a sigla, ocupando o lugar deixado por Carlos Siqueira, que esteve no comando por uma década e agora segue para dirigir a Fundação João Mangabeira, ligada ao partido.
A cerimônia de posse aconteceu neste domingo (1º) e contou com a presença de ninguém menos que o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também integra os quadros do PSB. No discurso, João não economizou nas palavras: reafirmou a importância da aliança PT-PSB, considerada vital para a vitória em 2022, e deixou claro que o partido seguirá firme ao lado de Lula na busca pela reeleição em 2026.
— Não existe partido sem democracia. Não há justiça social sem democracia. Quem entende isso, sabe que precisa trabalhar para que o governo dê certo e para vencermos juntos uma eleição tão estratégica como a de 2026. Não vamos vacilar, nem brincar com isso em nenhum estado desse país — afirmou João, com tom firme.
Filho do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, João fez questão de lembrar o legado do pai, que comandou o estado por sete anos e ajudou a projetar o PSB nacionalmente. Disse estar preparado para “derrubar muros, construir pontes e unir quem quer fazer o bem, mesmo que pense diferente”.
— Nosso partido está de portas abertas para quem quer somar. Vamos trabalhar para construir uma frente ampla, democrática e forte, capaz de garantir a vitória não só do presidente Lula, mas também nos estados de todo o Brasil em 2026 — reforçou o novo presidente do PSB, que também é cotado como pré-candidato ao governo de Pernambuco nas próximas eleições.
A posse de João Campos simboliza não só uma renovação geracional no PSB, como também um compromisso claro com a continuidade da parceria entre o partido e o governo federal, mirando 2026 como mais uma batalha decisiva.