Jojo Todynho dá resposta afiada ao Ministério da Saúde e cutuca falta de prioridade no SUS
Cantora ironiza posicionamento oficial da pasta e cobra ações concretas diante do caos no sistema público de saúde
Jojo Todynho não deixou barato a resposta que recebeu do Ministério da Saúde após ter feito duras críticas ao SUS. A artista reagiu com ironia e deboche, deixando claro que, para ela, o ministério está mais preocupado em dar “shade” na internet do que em resolver os problemas reais da população.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Jojo disparou:
“Doeu tanto que precisaram fazer pronunciamento? A verdade não mata, mas machuca… e quando dói assim, chega a ser gostoso. Que papelão, hein? Tô amando. Um beijo com carinho pra vocês!” — alfinetou, fazendo alusão à sua famosa música “Que Tiro Foi Esse?”.
Mas não parou por aí. A influencer criticou duramente o comportamento da pasta federal:
“Mico mesmo é ver um ministério que deveria salvar vidas gastando tempo com resposta de internet, enquanto tem gente morrendo nas filas por falta de atendimento. Mico é ver campanha de marketing enquanto faltam remédios nos postos, médicos nos hospitais e sobram denúncias de corrupção.”
O começo da treta
A confusão começou quando Jojo, na semana anterior, gravou um vídeo detonando o SUS. Segundo ela, “só defende o SUS quem tem plano de saúde e nunca precisou depender dele”. Afirmou também que, apesar de ser um projeto bonito no papel, o sistema está longe de funcionar na prática.
O Ministério da Saúde resolveu responder com uma pitada de sarcasmo, usando o bordão da própria artista — “Que mico foi esse?” — e brincando com seu nome ao afirmar que a crítica estava “todinha errada”. O órgão ainda destacou que até quem possui plano de saúde utiliza serviços do SUS, como o Samu, doação de sangue e vacinação, reforçando a relevância do sistema para a população.
Apesar da tentativa do governo de suavizar a situação com humor, Jojo mostrou que o assunto é sério demais para piadinhas. Para ela, o problema não está na ideia do SUS, mas na distância entre a teoria e a realidade enfrentada por quem depende exclusivamente do sistema público de saúde.
