José Raúl Mulino é eleito presidente do Panamá, em meio a crise de corrupção no país
José Raúl Mulino, um advogado de direita, foi eleito presidente do Panamá com 34% dos votos, nove pontos percentuais à frente de seu concorrente mais próximo. A eleição aconteceu em um contexto de crise, com o país lidando com questões como corrupção arraigada, uma seca que afetou o tráfego pelo canal, e um fluxo migratório perigoso através da selva de Darién em direção aos Estados Unidos.
Mulino, sucessor do ex-presidente Ricardo Martinelli, recebeu o resultado com responsabilidade e humildade, reconhecendo a vontade expressa pela maioria dos panamenhos na democracia. Seu principal oponente, o ex-cônsul Ricardo Lombana, também reconheceu a derrota e desejou sucesso ao novo presidente.
A vitória de Mulino acontece em meio a críticas, especialmente relacionadas à corrupção e à possibilidade de oferecer um salvo-conduto a Martinelli, que está asilado na Nicarágua para evitar a prisão. Embora a economia panamenha tenha registrado um crescimento significativo no passado recente, o país enfrenta desafios econômicos e sociais, incluindo desigualdade e infraestrutura precária.
O novo presidente terá que enfrentar esses desafios, incluindo a necessidade de medidas de ajuste fiscal e a busca por crescimento econômico com progresso social. A situação política e econômica do Panamá exigirá liderança sólida e medidas eficazes para lidar com os problemas em curso.