Justiça arquiva investigação sobre Anderson Torres no caso das aves
Ex-ministro era acusado por maus tratos e falsidade ideológica
A Justiça do Distrito Federal decidiu encerrar um processo contra Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, que investigava supostas irregularidades relacionadas a um plantel de aves mantido em sua residência. Torres e sua mãe, Amélia Gomes da Silva Torres, enfrentavam acusações criminais de adulteração de anilhas das aves, maus tratos e falsidade ideológica, mas o juiz substituto da 10ª Vara de Justiça Federal, Ricardo Augusto Soares Leite, acolheu o pedido de arquivamento do processo feito pelo Ministério Público Federal.
O MPF argumentou que, como Torres estava preso nas datas em que as fiscalizações foram realizadas, não era possível inferir que os crimes de maus-tratos tivessem sido cometidos por ele. Além disso, não havia provas suficientes para confirmar que Torres tinha conhecimento da adulteração das anilhas das aves. O MPF destacou que as aves com anilhas adulteradas foram adquiridas por Torres em criadouros amadores, sem evidências de que ele as tivesse comprado de criadores não autorizados.
A decisão também incluiu o arquivamento do processo contra a mãe de Torres, uma vez que algumas das aves estavam registradas em seu nome, embora fossem criadas pelo filho.