Justiça do Maine recoloca Trump na disputa à Presidência no estado; decisão vale até que Suprema Corte discuta caso
A Justiça do estado do Maine, nos Estados Unidos, decidiu aguardar uma determinação da Suprema Corte do país antes de dar continuidade ao processo que impede a participação de Donald Trump nas eleições presidenciais deste ano no Maine. O ex-presidente foi proibido de concorrer em dois estados, incluindo o Colorado, onde houve uma decisão judicial, e o Maine, onde a secretária de Estado, Shanna Bellows, do Partido Democrata, tomou a decisão de impedir a participação de Trump nas eleições.
A Justiça do Maine emitiu uma ordem para que Bellows suspendesse sua decisão até que a Suprema Corte se pronunciasse sobre o assunto. O processo refere-se a tentativas de Trump de reverter os resultados das eleições de 2020, nas quais perdeu para Joe Biden, e inclui a invasão do Capitólio dos Estados Unidos. Há diversos casos semelhantes em outros estados, e a Suprema Corte começará a ouvir as partes a partir de 8 de fevereiro, enquanto as primárias no Maine estão marcadas para 5 de março.
A defesa de Trump argumenta que a cláusula que impede ex-dirigentes envolvidos em tentativas de insurreição de concorrer a cargos não é aplicável a ex-presidentes como ele. A juíza Michaela Murphy, do Maine, determinou que a secretária de Estado terá 30 dias após a decisão da Suprema Corte para reavaliar sua decisão, considerando o impacto de um processo semelhante admitido na instância mais alta da Justiça.