Justiça: Marcola, líder máximo do PCC, pediu indenização de R$ 74 mil após ter vídeos vazados em penitenciária
Vamos combinar, é de revirar o estômago. O Marcola, o chefão do PCC, que comanda uma das maiores facções criminosas do país, tem a ousadia de pedir R$ 74 mil de indenização porque alguns vídeos e áudios dele, gravados em visitas com a família na penitenciária, vazaram. Aparentemente, o grande problema aqui não é ele estar preso por liderar uma organização criminosa, mas sim o “terrível” fato de suas conversas pessoais, gravadas em uma penitenciária federal, terem sido expostas.
O advogado alega que o vazamento dessas gravações “viola a intimidade da família”. Como se o sistema de justiça fosse o culpado e não o próprio histórico do preso. A defesa até menciona a violação ao “Estado Democrático de Direito”, como se estivéssemos falando de um cidadão qualquer, e não do líder de uma organização criminosa responsável por um rastro de violência.
Se não bastasse, o defensor ainda reclama da comida do presídio – pasme! Diz que é estragada, mal saborosa e causou perda de peso em Marcola. Parece piada. A verdade é que, enquanto milhares de brasileiros lutam diariamente para colocar comida na mesa, essa figura está incomodada com a qualidade das refeições em uma penitenciária federal.
E o pedido de indenização de R$ 74 mil? Não é só absurdo, é um tapa na cara de qualquer um que já perdeu familiares para a violência do crime organizado. Fica evidente que o advogado quer transformar o criminoso em vítima e, ainda por cima, colocar a culpa no sistema judicial. Mas a realidade é que o povo está cansado de ver privilégios sendo exigidos por aqueles que vivem às margens da lei. O que falta é a justiça parar de dar palco para esse tipo de teatro