Leonardo se defende após inclusão na lista de trabalho análogo à escravidão: “Foi um grande equívoco”
Nesta segunda-feira (7), o cantor Leonardo publicou um vídeo em seu perfil nas redes sociais para falar sobre a polêmica em torno de seu nome. Ele foi mencionado na atualização da “Lista Suja”, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que expõe empregadores acusados de submeterem funcionários a condições análogas à escravidão. A Fazenda Talismã, propriedade do cantor, foi incluída na lista com o registro de seis trabalhadores nessa situação. Em sua defesa, Leonardo afirmou: “Há um equívoco muito grande sobre mim. O Brasil inteiro me conhece e sabe quem eu sou”.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Leonardo se pronunciou sobre o caso. Na publicação, o cantor sertanejo diz estar “triste e surpreso” com a decisão.
O cantor diz ter vendido a fazenda para um arrendatário, que tinha permissão para plantar soja, milho e o que mais quisesse. Após isso, Leonardo relata o surgimento de funcionários que não conhecia e não sabia quem os teria contratado.
Leonardo diz ter recebido uma visita do Ministério Público na fazenda Lakanka — onde é proprietário e a qual foi arrendada — e ter recebido uma multa, que teria sido paga e arquivada. “Até aí, a gente respeita o Ministério Público e tudo mais, mas essa multa para mim. A gente acertou tudo, inclusive já está arquivada. Já foi tudo acertado, pagamos a multa”, disse.
“Não conheço quem estava lá naquelas casinhas, nem quem os colocou lá, porque, gente, eu já plantei tomate. Eu sei como é a vida, é difícil, e do fundo do meu coração, jamais faria algo assim, entenderam?”, completou. Para o cantor, há um equívoco sobre a atuação dele. “Eu não me misturo nessa lista que eles fizeram de trabalho escravo, sou totalmente contra esse tipo de coisa”, afirmou no vídeo.