Lula cobra Alckmin e Haddad, e diz que política é para quem gosta
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta 2ª feira (22.abr.2024) ser difícil fazer política quando não se tem maioria no Congresso. Em evento de lançamento do “Acredita”, programa de crédito para micro e pequenas empresas, o presidente afirmou que seus ministros precisam conversar mais com o Congresso.
“Eu acho que a gente tem que gostar de fazer isso, quem não gostar, não entra na política. Agora, é importante vocês terem clareza que a política é a arte que permite a gente conviver na adversidade com as pessoas com quem a gente tem divergência”, declarou.
A declaração do presidente Lula sobre a importância de gostar de fazer política e da necessidade de diálogo com o Congresso reflete os desafios inerentes à governança democrática, especialmente em um contexto onde não há maioria legislativa clara para o partido no poder. Destacar a necessidade de conviver com divergências e buscar o diálogo como meio de lidar com a adversidade é fundamental para o funcionamento saudável de um sistema político.
Ao mencionar nomes específicos de seus ministros, como Geraldo Alckmin e Fernando Haddad, Lula parece estar sinalizando a importância de uma postura mais proativa e engajada por parte de sua equipe governamental no que diz respeito ao contato e negociação com o Legislativo. Essa ênfase no diálogo e na ação política eficaz pode ser interpretada como uma tentativa de melhorar a eficiência e a capacidade de implementação das políticas do governo.
Além disso, a referência à conquista de credibilidade através da PEC da transição destaca a importância de medidas legislativas significativas para fortalecer a base política e ganhar apoio público, mesmo antes da posse oficial. Isso sugere uma estratégia de construção de consenso e legitimidade que é essencial para o sucesso de qualquer governo democrático.