Lula comemora limitação a armas e critica Bolsonaro
No domingo, dia 23, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), fez um discurso durante a posse do novo dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges Júnior. Durante seu pronunciamento, Lula criticou o atual presidente, Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL), mencionando as medidas recentes para restringir o acesso da população a armas de fogo e condenando as flexibilizações promovidas pelo governo anterior.
O ex-presidente afirmou que tomou a decisão de proibir a venda de pistolas calibre 9 mm, alegando que a liberalização das armas beneficia o crime organizado, permitindo que eles comprem armamentos. Em vez disso, defendeu a importância de tornar os livros mais acessíveis e abrir bibliotecas em conjuntos habitacionais, buscando fomentar o acesso à cultura para as crianças, em contraposição à disseminação de armas e violência.
Lula também ressaltou que, apesar da derrota de Bolsonaro nas eleições, o movimento bolsonarista ainda se mantém ativo, com manifestantes agressivos nas ruas, e reforçou a importância de buscar a civilidade e o respeito mútuo entre as pessoas, mesmo que tenham opiniões divergentes.
Durante o evento, o ex-presidente relatou que entregou ao chanceler alemão, Olaf Scholz, o nome de um empresário suspeito de agredir o filho de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) no aeroporto de Roma. Esse empresário, que havia sido candidato pelo partido PSD, foi expulso do partido pelo político Gilberto Kassab no dia anterior.
Além disso, estiveram presentes no evento a primeira-dama Rosângela da Silva e os ministros Márcio França, Márcio Macedo, Paulo Teixeira e Silvio Almeida.