Lula corta R$ 5 bilhões do auxílio ao Rio Grande do Sul e deixa vítimas das chuvas desamparadas
Governo alega revisão orçamentária, mas decisão gera críticas e aumenta a tensão sobre a gestão da crise no estado
O governo federal, sob a liderança do presidente Lula, anunciou o cancelamento de R$ 5 bilhões do crédito extraordinário originalmente destinado à reconstrução do Rio Grande do Sul após as chuvas devastadoras que assolaram o estado neste ano. A informação foi detalhada no mais recente relatório bimestral de receitas e despesas, divulgado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento.
Justificativa técnica ou insensibilidade?
De acordo com o Ministério, a decisão foi justificada pela “redução de dotações não empenhadas de créditos extraordinários que perderam eficácia”. Na prática, isso significa que os recursos prometidos para ajudar na reconstrução e apoio às vítimas simplesmente não serão mais entregues.
O corte gerou reações imediatas e críticas de diversas lideranças políticas e sociais no estado, que ainda lida com os impactos das enchentes. Muitas comunidades afetadas dependiam desses recursos para retomar a normalidade, e o cancelamento pode comprometer obras essenciais e o auxílio às famílias desabrigadas.
Um golpe para a recuperação do estado
Enquanto o governo justifica o corte como uma “revisão técnica” do orçamento, para os gaúchos, a decisão soa como abandono em um momento de extrema necessidade. Com o cancelamento, resta a incerteza sobre como o estado irá lidar com os desafios estruturais e humanitários deixados pelas chuvas.
A medida lança dúvidas sobre as prioridades do governo em tempos de crise, alimentando questionamentos sobre a capacidade de resposta e o compromisso com as populações mais vulneráveis.
