
Lula Dá Último Passo para Nova Direção do Banco Central
Nomeação de Galípolo e novos diretores marca mudança estratégica no comando da instituição
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou 2024 com um movimento estratégico no Banco Central: assinou nesta segunda-feira (30) o decreto que oficializa Gabriel Galípolo como novo presidente da instituição, substituindo Roberto Campos Neto. A assinatura ocorreu no Palácio da Alvorada, com a presença do indicado e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Além de Galípolo, o decreto nomeia Nilton David, Izabela Corrêa e Gilneu Vivan como novos diretores do BC. A publicação do documento no Diário Oficial da União é o último passo antes da posse, prevista para 1º de janeiro, conforme determina a lei de autonomia do Banco Central.
Reestruturação no Comando
- Gabriel Galípolo assume a presidência do BC com mandato de quatro anos, podendo ser renovado uma vez.
- Nilton David substitui Galípolo na diretoria de Política Monetária, mas completa o mandato iniciado em julho de 2023.
- Izabela Corrêa ocupará a diretoria de Relacionamento e Supervisão de Conduta, no lugar de Carolina Barros.
- Gilneu Vivan assume a diretoria de Regulação, substituindo Otávio Damaso.
Com as novas nomeações, Lula passa a ter maioria no Banco Central, indicando sete dos nove diretores, consolidando um alinhamento maior entre o governo e a política monetária.
Nova Etapa de Governança
Os novos dirigentes chegam com o desafio de alinhar a política monetária a uma agenda que equilibre crescimento econômico e controle inflacionário. Com mandatos que permitem reconduções, as nomeações representam um avanço no objetivo do governo de reforçar o diálogo entre o BC e as diretrizes econômicas da administração federal.
A mudança simboliza uma guinada no perfil da direção do Banco Central, um marco no último dia útil do governo em 2024. A partir de 2025, a gestão de Galípolo e sua equipe será central na implementação das políticas econômicas que moldarão os próximos anos.
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