Lula desfilou sozinho no Rolls-Royce presidencial
Janja falta à cerimônia do Sete de Setembro com Lula para ir a evento sobre educação no Catar
A ausência da primeira-dama Rosângela “Janja” Lula da Silva no desfile do 7 de Setembro em Brasília para comparecer a um evento internacional no Catar gerou uma onda de indignação. Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desfilava sozinho em seu icônico Rolls-Royce, o que deveria ser um símbolo de unidade e celebração nacional, Janja estava a milhares de quilômetros de distância, participando da 5ª Celebração do Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques, organizada pela xeica do Catar, Mozha bin Nasser al-Missned.
No ano passado, Janja estava ao lado de Lula no desfile, reforçando o simbolismo e a coesão do evento. Mas este ano, enquanto o país se unia para comemorar a Independência, a primeira-dama optou por compromissos no exterior. Sua presença no Catar, onde ela se reunirá com líderes e visitará uma escola para crianças refugiadas, é louvável em termos de solidariedade global e educação, mas deixa um vazio em um momento crucial para o Brasil.
A justificativa oficial alega que o convite foi um reconhecimento do ativismo de Janja em relação ao conflito na Faixa de Gaza e seus esforços pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. No entanto, essa explicação não apaga a sensação de que, ao faltar a uma celebração nacional de tamanha importância, Janja deixou um simbolismo importante para o país em segundo plano. É impossível não sentir que o timing e a escolha de prioridades levantam questões sobre o que realmente se considera essencial para uma liderança que deve estar em sintonia com o pulso da nação.