Lula desiste de ir a evento de Bill Clinton após confusão com seguranças nos EUA
Imagine a situação: Lula, em Nova York, pronto para participar de um evento promovido pelo ex-presidente Bill Clinton, uma oportunidade importante para fortalecer laços e discutir questões globais. Mas aí, do nada, Joe Biden resolve aparecer de última hora, e como se fosse um efeito dominó, tudo muda. A segurança local, que já não é simples quando se trata de um presidente dos EUA, entra em modo de alerta total, reorganizando tudo. O problema? A equipe de Lula foi barrada pelo Serviço Secreto americano, que, como sempre, parece exagerar quando o assunto é proteger Biden.
O clima ficou tenso, claro. E, diante desse desentendimento desnecessário, Lula decidiu que não ia ficar para ver onde isso ia dar e simplesmente deixou o evento. Ele não tinha nada a ver com a confusão, mas preferiu não compactuar com essa falta de consideração. Afinal, se nem a equipe dele foi tratada com o mínimo de respeito, o que ele poderia esperar?
Lula está em Nova York para algo maior: a 79ª Assembleia-Geral da ONU. Ele tem encontros bilaterais programados e um discurso para fazer – e que discurso! O Brasil está no meio de um caos climático, com queimadas e enchentes batendo recordes. E Lula pretende cobrar, com todas as letras, que os líderes globais finalmente levem a sério essa agenda climática. A verdade é que o pior já chegou, e o Brasil está sentindo o impacto de forma brutal.
No domingo, ele já deu um gostinho desse tom durante a Cúpula do Futuro, onde deixou claro que, sem mudanças estruturais, estamos fadados ao fracasso coletivo. Só que os grandes – Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido – nem estavam lá para ouvir. Esses países, que têm mais poder na ONU, simplesmente ignoram a urgência da questão, agarrados à sua posição de privilégio. Mas na terça, eles estarão presentes. E é aí que Lula promete subir ainda mais o tom, porque dessa vez, ele terá todos os olhos e ouvidos voltados para ele.
Ele sabe que essa é a hora de deixar claro que o Brasil, e o mundo, não podem mais esperar por mudanças. O tempo de promessas vazias já passou. Agora é a hora da ação.
