Lula em desvantagem: perde para Bolsonaro e empata com nomes da nova direita

Lula em desvantagem: perde para Bolsonaro e empata com nomes da nova direita

Pesquisa mostra petista atrás de Jair e Michelle Bolsonaro; confronto com Tarcísio, Caiado e Ratinho Jr. segue indefinido

Uma nova pesquisa da Futura Inteligência, divulgada nesta quarta-feira (11), acendeu o alerta no Planalto: se a eleição fosse hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perderia para Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno — e enfrentaria disputas apertadas contra outros nomes da direita.

O levantamento mostra que Bolsonaro, mesmo inelegível, ainda lidera com folga: 48,4% das intenções de voto contra 39,9% de Lula, uma diferença de 8,5 pontos percentuais, fora da margem de erro. Michelle Bolsonaro também aparece na frente do presidente, com 46,2% contra 40,9%, mas nesse caso o cenário configura empate técnico.

Nos embates com outras figuras do campo conservador, o equilíbrio se mantém:

  • Lula tem 41,1% contra 41,0% de Tarcísio de Freitas (Republicanos) — um empate absoluto;
  • Contra Ratinho Júnior (PSD), Lula lidera por uma margem mínima: 39,9% a 38,8%;
  • No confronto com Ronaldo Caiado (União Brasil), o petista aparece com 39,5% contra 35,1%, mas o alto índice de indecisos e votos nulos (25,4%) torna o cenário volátil.

Comparado ao levantamento de março, Lula apresentou uma leve melhora frente aos adversários, mas ainda sem vantagem consolidada. Na pesquisa anterior, ele estava atrás de Tarcísio, Caiado e Ratinho Jr. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), testado como alternativa, teve desempenho ainda mais fraco, perdendo em todos os cenários simulados.

A pesquisa foi feita entre os dias 2 e 4 de junho, com 1.001 entrevistas presenciais em todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

Os números mostram um retrato de equilíbrio e instabilidade: Lula mantém base sólida, mas enfrenta uma oposição competitiva e diversificada, que pode se consolidar até 2026 — seja com Bolsonaro, sua esposa ou líderes estaduais em ascensão.

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