
Lula Mira Israel, Mas Ignora a Guerra Que Corrói o Brasil
Enquanto o país afunda em uma guerra contra facções, Lula faz discurso na França acusando Israel de genocídio, mas segue de olhos fechados para o caos dentro de casa
É difícil acreditar, mas aconteceu de novo. Em vez de olhar para a tragédia que se espalha dentro do próprio país — dominado por facções, tráfico, milícias e uma população refém da violência —, o presidente Lula resolveu apontar o dedo para fora. Durante visita à França, nesta quinta-feira (5), ele não hesitou em acusar Israel de cometer um “genocídio” contra mulheres e crianças na Faixa de Gaza.
“Isso não é uma guerra. É um genocídio de um exército altamente preparado contra mulheres e crianças”, disparou Lula, ao lado do presidente francês Emmanuel Macron, em Paris.
Sim, é isso mesmo. Enquanto o Brasil vive um verdadeiro banho de sangue, com policiais, civis e crianças tombando nas mãos de criminosos, Lula prefere usar o palco internacional para lacrar. Mais uma vez, escolheu o Oriente Médio como alvo dos seus discursos inflamados, como se não houvesse uma guerra civil silenciosa acontecendo nas ruas brasileiras.
O petista voltou a defender a criação de um Estado Palestino, chamando isso de “dever moral”. E, para piorar, ainda jogou críticas pesadas contra a ONU, dizendo que ela sofre de um “grave déficit de legitimidade”. Segundo Lula, a mesma ONU que criou Israel em 1948 “precisa ter autoridade” para criar o Estado da Palestina.
É curioso — e revoltante — ver tanta disposição em resolver os problemas do Oriente Médio, enquanto aqui dentro o crime organizado pinta e borda. São guerras de facções no Norte, Nordeste, Sudeste… Gente inocente morrendo, e um governo que se mostra completamente incapaz de enfrentar quem realmente aterroriza o povo brasileiro.
Mas Lula, como de costume, parece mais interessado em fazer política de vitrine no exterior. Além dos ataques a Israel, gastou tempo tentando convencer Macron a destravar o acordo entre Mercosul e União Europeia, ignorando as críticas dos produtores franceses que acusam o Brasil de não seguir as mesmas regras ambientais e trabalhistas.
O presidente francês, aliás, deu um recado direto: não vai aceitar um acordo que jogue seus agricultores na fogueira enquanto abre portas para produtos que não cumprem as normas exigidas na Europa.
Enquanto isso, o povo brasileiro segue abandonado. O país inteiro refém da violência, do medo e de um governo mais preocupado em lacrar nas conferências internacionais do que enfrentar de frente os bandidos que tomaram conta das nossas cidades.
A pergunta que fica é simples: quando é que Lula vai olhar para o Brasil?