Lula Recebe 2,3 Mil Presentes em 18 Meses de Mandato, Incluindo Violão do Coldplay: Uma Exibição de Excentricidade
Segundo o Planalto, todos os itens estão sendo catalogados; entre os presentes, camisas, bonés, canetas, santos e até mesmo desenhos
Em um cenário que beira o absurdo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acumulou, em apenas 18 meses de mandato, a inacreditável cifra de 2,3 mil presentes. Isso mesmo, 2.300 itens que variam de canetas a esculturas e até um violão autografado pelo vocalista do Coldplay, Chris Martin. O Planalto se apressa em explicar que esses presentes não são itens de luxo, mas sim, meros objetos que estão sendo incorporados ao patrimônio público. Uma tentativa quase cínica de minimizar o caráter extravagante dessa situação.
O governo tenta tranquilizar a população afirmando que esses presentes estão sendo catalogados e registrados. Mas vamos ser francos: receber um violão de uma das bandas mais famosas do mundo não é exatamente o tipo de presente que você esperaria ver em uma lista de “itens comuns”. Enquanto o governo tenta esfregar na nossa cara que tudo isso faz parte da rotina, a verdade é que a lista revela uma festa de ego e ostentação.
Entre os presentes estão camisas, bonés, santos e até desenhos de admiradores. E para adicionar um toque de ironia, um relógio de mesa dos Emirados Árabes Unidos — que, por acaso, não possui diamantes, diferente de um presente recebido por Jair Bolsonaro que gerou um mar de controvérsias. Essa explicação, no entanto, faz pouco para amenizar a sensação de desdém.
Portugal enviou um cântil, a Finlândia um relógio e a China, sempre generosa, enviou quimonos e miniaturas. Mas o destaque absoluto — ou talvez a cereja no topo deste bolo de extravagância — é, sem dúvida, o violão do Coldplay, com uma dedicatória especial para Lula e sua esposa, Janja. Não é todo dia que um chefe de Estado recebe um presente tão “personalizado”, que parece mais um troféu de um jogo de sorte do que um item de protocolo.
Enquanto o governo promete que ao final do mandato, o acervo do presidente será cuidadosamente avaliado e classificado, a verdade é que mais da metade desses presentes veio de cidadãos comuns, que talvez vejam nisso um gesto de apoio. Mas será que essa enxurrada de presentes não é, na verdade, um sinal de uma política que não sabe distinguir entre uma simples cortesia e um espetáculo de vaidade?
O Planalto pode insistir que não há nada de extravagante, mas o que fica evidente é um retrato de uma administração que se perdeu no excesso e na exibição. Em tempos de crise e desafios nacionais, ver o presidente adornado com presentes de estrelas do rock e relíquias internacionais é uma piada de mau gosto que muitos brasileiros não conseguem levar a sério.