Lula Rejeita Envio de Tropas para Ucrânia e Critica Exclusão de Kiev nas Negociações de Paz
O presidente brasileiro também defendeu que a guerra poderia ter sido resolvida com uma consulta pública e criticou a postura de Trump nas conversações com a Rússia.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em uma entrevista recente, se posicionou contra o envio de tropas brasileiras para apoiar um eventual acordo de paz na Ucrânia, enfatizando que o Brasil só se comprometeria com missões de paz, sempre com o objetivo de promover negociações para encerrar o conflito. Lula afirmou que o Brasil permanece à disposição para contribuir com a paz, mas reiterou que não enviaria forças militares para a linha de frente do confronto.
Lula também criticou a exclusão de países como a Ucrânia e membros da União Europeia das conversas diretas com a Rússia, lideradas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. O presidente brasileiro argumentou que tanto a Rússia quanto a Ucrânia precisam estar representadas nas negociações para que uma solução seja viável, defendendo que a paz não pode ser imposta de um lado só.
Além disso, Lula voltou a sugerir que a guerra poderia ter sido resolvida por meio de uma consulta pública, onde os cidadãos dos territórios invadidos pela Rússia poderiam expressar sua vontade, uma proposta que foi criticada no passado. Ele também lamentou a postura de Trump, que, segundo ele, parece estar tentando negociar com a Rússia sem envolver a União Europeia ou a Ucrânia de forma adequada. Lula reafirmou que o Brasil continuará defendendo a paz, mas sem tomar parte direta no conflito.
