Lula renova sua crítica a Israel pelos ataques em Gaza e no Líbano, chamando-os de “matança desnecessária”

Lula renova sua crítica a Israel pelos ataques em Gaza e no Líbano, chamando-os de “matança desnecessária”

Durante sua visita ao México, onde participou da abertura de um seminário empresarial, ele também se encontrará hoje com o presidente Andrés Manuel López Obrador e a presidente eleita, Claudia Sheinbaum.

Em mais uma demonstração de repúdio às ações do governo israelense, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não hesitou em criticar a recente ofensiva militar na Faixa de Gaza e no Líbano durante sua visita ao México. Para ele, essa “matança desnecessária” não traz qualquer benefício e só perpetua o sofrimento de inocentes.

A indignação de Lula é compreensível. Em suas palavras, ele enfatizou que a cobertura midiática foca apenas nos líderes que Israel deseja eliminar, ignorando as vidas das pessoas comuns que são tragicamente afetadas pelos conflitos. Ele destacou a perda insuportável de mais de 41 mil mulheres e crianças na Faixa de Gaza, lembrando que o que foi destruído ali levará séculos para ser reconstruído.

O presidente brasileiro, que participou de um seminário empresarial no México, também criticou a maneira como os ataques em território libanês visam pessoas inocentes sob a justificativa de operações militares. Lula reafirmou que não podemos fechar os olhos para o que acontece na região, afirmando que sua condenação é uma questão de princípio e humanidade.

A repetição de ataques aéreos, que resultaram na morte de um líder do Hamas, foi apenas mais um capítulo em um ciclo de violência que Lula acredita ser insustentável. Ele não se esquivou de rotular essas ações como genocídio e pediu um compromisso maior da comunidade internacional para interromper essa escalada de brutalidade.

O tom firme e claro de Lula reflete uma postura que muitos esperavam de um líder que deveria se posicionar a favor da paz e da justiça, e não se deixar levar por agendas políticas que ignoram a dor e o sofrimento dos mais vulneráveis. A condenação veemente do governo israelense por suas ações não é apenas um apelo à ação, mas um chamado à consciência do mundo sobre a gravidade da situação.

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