Lula Reorganiza Diretoria do Banco Central com Três Novos Nomes

Lula Reorganiza Diretoria do Banco Central com Três Novos Nomes

Presidente aumenta influência no Copom e redefine liderança em áreas estratégicas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Senado Federal três novas indicações para a diretoria do Banco Central (BC). A expectativa é que os candidatos sejam sabatinados na próxima semana e assumam seus postos em janeiro de 2025, caso aprovados.

Se confirmados, Lula terá indicado sete dos nove membros do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável pela definição da taxa básica de juros, a Selic. Até o fim de 2025, o presidente ainda poderá nomear os dois integrantes restantes, consolidando sua influência na política monetária.

Quem são os indicados?

Gabriel Galípolo, já aprovado pelo Senado, assumirá a presidência do BC em janeiro, deixando vaga a diretoria de Política Monetária. Para ocupar esse posto, Lula indicou Nilton José Schneider David, economista e engenheiro formado pela USP, atualmente chefe de Tesouraria do Bradesco. Ele ficará no cargo até fevereiro de 2027.

Os outros dois indicados são:

  • Izabela Moreira Correa, funcionária de carreira do BC e doutora pela London School of Economics, que assumirá a diretoria de Relacionamento Institucional, Cidadania e Supervisão de Conduta, substituindo Carolina de Assis Barros.
  • Gilneu Francisco Astolfi Vivan, também servidor do BC desde 1994, indicado para a diretoria de Regulação. Mestre em economia pela UnB, ele chefiou o Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro Nacional.

Lula e o Banco Central: novos desafios

Com a nova composição, a diretoria do BC estará majoritariamente alinhada às indicações do presidente, abrindo espaço para um possível ajuste na política monetária. A consolidação dessa equipe será crucial para lidar com a inflação, os juros e os desafios econômicos que o país enfrentará nos próximos anos.

A decisão de Lula reforça sua estratégia de alinhamento político no Banco Central, enquanto o mercado financeiro observa de perto os desdobramentos dessa mudança na condução das políticas econômicas.

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