“Lula Sanciona Orçamento de 2025: Concursos, Superávit e Veto a Gastos Específicos”

“Lula Sanciona Orçamento de 2025: Concursos, Superávit e Veto a Gastos Específicos”

“Com aprovação do orçamento, governo federal abre portas para 85 mil vagas e confirma aumento no salário mínimo, apesar de vetos estratégicos.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o Orçamento Geral da União de 2025, resolvendo um impasse que perdurou por três meses. A nova lei abre espaço para a realização de concursos públicos, oferecendo 85.168 vagas no total, sendo 27.196 para a criação de novos postos e 57.972 para a reposição de vagas já existentes. Esse número representa um aumento de 33% em relação ao previsto para o ano passado.

A maior parte dessas vagas será destinada ao Poder Executivo, que receberá 79.591 oportunidades. Dessas, 53.717 são para provimento de cargos e 25.874 para a criação de novas funções. Já o Poder Judiciário contará com 4.753 vagas, enquanto o Legislativo terá 416, todas para provimento de postos. A Defensoria Pública da União e o Ministério Público da União também terão vagas, com 134 e 274 oportunidades, respectivamente.

Entre os outros pontos destacados no orçamento, o superávit primário foi estimado em R$ 14,5 bilhões, mesmo com os gastos com precatórios, que somam R$ 44,1 bilhões. Quanto ao salário mínimo, ele será mantido em R$ 1.518, com um aumento real de 2,5% em relação ao ano anterior.

O orçamento também contempla investimentos significativos nas áreas de educação e saúde, com R$ 226,4 bilhões para a educação e R$ 245,1 bilhões para a saúde pública. O Bolsa Família receberá R$ 158,6 bilhões, e a Previdência Social terá o maior volume de gastos, com R$ 972,4 bilhões.

Em relação aos investimentos, o novo PAC receberá R$ 57,6 bilhões, e as emendas parlamentares somam R$ 50,4 bilhões, com distribuição para diferentes categorias e órgãos.

Entretanto, a sanção veio acompanhada de dois vetos importantes. O primeiro, de R$ 40,2 milhões, atingiu novas programações orçamentárias com localizações específicas de gastos discricionários do Executivo, em consonância com a Lei Complementar 210, de 2024. O segundo veto, no valor de R$ 2,97 bilhões, refere-se a despesas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que ultrapassariam o teto de gastos permitido.

Esses ajustes demonstram a busca do governo por uma gestão fiscal mais equilibrada, sem comprometer a execução de áreas essenciais para o crescimento e bem-estar da população.

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