Lula usa Instagram para homenagear Palestina

Lula usa Instagram para homenagear Palestina

O Presidente se reuniu com o líder da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, e publicou uma fotografia que representa a proximidade entre os dois.

É de se revirar o estômago ver o presidente Lula prestando homenagem à Palestina num momento tão caótico e cheio de violência no Oriente Médio. Ele publicou uma imagem em que encosta a testa na de Mahmoud Abbas, líder da Autoridade Nacional Palestina, em um gesto que parece querer simbolizar empatia, mas soa como uma afronta para muitos que estão acompanhando o massacre que acontece por lá. Apenas 24 horas após exaltar a Palestina na ONU, Lula se coloca como defensor de um lado em um conflito que envolve muito mais do que uma simples “solidariedade”.

O que mais causa indignação é o fato de Lula condenar as ações de defesa de Israel, pintando-as como vingança cega, enquanto ignora o terrorismo brutal praticado por grupos como o Hamas. A sua fala sobre o “direito de defesa” ter se tornado “direito de vingança” minimiza completamente a realidade enfrentada por civis israelenses que estão sob constante ataque. E quando ele coloca a responsabilidade unicamente sobre Israel, parece se esquecer dos atos de violência que deram início a tudo isso, como se as vidas de israelenses não tivessem o mesmo valor.

E não para por aí: Janja, a primeira-dama, aparece em pleno discurso da ONU vestindo um casaco dado pela Embaixada Palestina, como se quisesse marcar ainda mais a posição pró-Palestina do governo. Enquanto mulheres e crianças estão morrendo de ambos os lados, gestos simbólicos como esses soam mais como provocação do que como verdadeira solidariedade.

Lula continua colecionando polêmicas, como já fez em fevereiro de 2024, quando comparou a morte de palestinos em Israel ao genocídio de judeus pelo regime nazista, uma comparação que não só banaliza o Holocausto, mas também demonstra uma incompreensão gritante da complexidade do conflito atual.

Ao que parece, Lula está mais interessado em tomar partido e reforçar narrativas, enquanto a violência e o sofrimento continuam a destruir vidas.

FONTE: Revista Oeste

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