Marçal é barrado em trio de Bolsonaro e Malafaia diz que ele chegou no fim

Marçal é barrado em trio de Bolsonaro e Malafaia diz que ele chegou no fim

A cena foi digna de uma novela política das mais barulhentas: Pablo Marçal, ex-coach e agora candidato à Prefeitura de São Paulo, chega à Avenida Paulista, tentando roubar os holofotes no ato bolsonarista. Mas, ao contrário do que ele esperava, o palco já estava desmontado, e o trio elétrico fechado para ele. Marçal, que parecia mais interessado em lacrar para seus seguidores do que realmente participar do evento, foi barrado por Silas Malafaia, que não deixou barato e o chamou de “palhaço”.

Malafaia, um dos organizadores do ato, não economizou nas palavras. Para ele, Marçal chegou atrasado de propósito, só para fazer cena e tentar surfar na onda do evento já encerrado. “Ele pensa que somos otários? Chega no fim e ainda quer subir no trio?”, disparou o pastor, com a impaciência de quem já viu esse tipo de jogada antes. Para Malafaia, Marçal não quis aparecer antes por medo de Alexandre de Moraes, o “bicho-papão” da vez para os bolsonaristas. “Medroso e oportunista”, ele ainda alfinetou.

Marçal, claro, não deixou barato e rebateu com uma nota cheia de drama, alegando que foi vítima de uma tentativa de silenciamento. Na visão dele, parecia que todo o establishment estava contra sua grande entrada, como se um helicóptero e autógrafos não fossem o suficiente para se fazer notar. Ele queria mais – o palco, os gritos, o trio elétrico –, mas acabou ficando só com o papel de quem tentou e não conseguiu.

E Bolsonaro? Ele, que já estava de cabeça quente com outro carro de som roubando sua cena, achou que o tal trio fosse de Marçal. Quando percebeu que não era, o discurso inflamado veio na hora, pedindo que a política “fosse feita em outro lugar”.

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