Marçal propõe que a detenção de Gusttavo Lima tem motivações políticas, afirmando que ele é um apoiador de Bolsonaro.
Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo, não hesitou em entrar na defesa do cantor Gusttavo Lima após a notícia de sua prisão, decretada pela Justiça de Pernambuco sob a suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro que envolve influenciadores e empresas de apostas. Em um vídeo postado nas redes sociais, Marçal não apenas expressou sua crença na inocência de Lima, mas também insinuou que essa prisão teria um tom político, como se fosse um ataque a quem se atreve a apoiar Jair Bolsonaro.
“Foi alegado que ele deu carona a um investigado que simplesmente não voltou. Mas será que Lima é uma agência de viagens? Nem uma companhia aérea pode garantir o retorno de todos os passageiros!”, disparou Marçal, tentando desviar a atenção das sérias implicações da situação.
Ele afirmou ter conversado com Gusttavo, que, segundo ele, está tranquilo em Miami, como se isso fosse um indício de que tudo está sob controle. Mas a verdade é que a prisão foi decretada por uma juíza que levantou preocupações sérias sobre as movimentações financeiras do cantor e sua relação com indivíduos sob investigação. “Ele é o artista mais próspero da música brasileira e, ao apoiar Bolsonaro e nossa candidatura, está claramente sendo alvo de um jogo político”, afirmou Marçal, como se a fama e o apoio político de Lima fossem justificativas para escapar das consequências legais.
Essa tentativa de minimizar uma situação tão grave é simplesmente revoltante. A justiça deve prevalecer, independentemente de quão popular ou próspero alguém possa ser. A defesa de Lima pode alegar inocência, mas não se pode ignorar as sérias acusações que pesam sobre ele, que vão além de simples teorias de conspiração. O que está em jogo aqui não é apenas a liberdade de um artista, mas a integridade de todo um sistema que luta contra a corrupção e a impunidade. Marçal parece querer transformar essa situação em um palanque político, desconsiderando as vidas e as realidades impactadas por atividades criminosas. Essa atitude é, no mínimo, escandalosa.