Margareth Menezes na mira: Carol De Toni pede investigações sobre cachês e verbas culturais

Deputada aciona TCU, CGU e Ministério Público contra ministra da Cultura por suspeitas de irregularidades

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, voltou a ser alvo da oposição no Congresso. Depois de pedidos de impeachment, agora a deputada Caroline De Toni (PL-SC) protocolou representações na Controladoria-Geral da União (CGU), no Tribunal de Contas da União (TCU) e no Ministério Público Eleitoral (MPE) pedindo investigações sobre supostos desvios de recursos públicos.

Entre as acusações, está o fato de Margareth ter recebido R$ 640 mil em cachês de prefeituras que recebem repasses federais. Durante o Carnaval de 2025, a ministra realizou sete apresentações, sendo três delas financiadas por administrações municipais e outras três com apoio do governo da Bahia. A Comissão de Ética da Presidência flexibilizou as regras que proibiam ministros de receber pagamentos dessa natureza, o que gerou polêmica.

Além disso, De Toni questiona a destinação de R$ 58,8 milhões do Programa Nacional de Comitês de Cultura (PNCC), que, segundo denúncias, estariam beneficiando aliados do PT e partidos de esquerda. A deputada do PL foi enfática nas redes sociais: “Não vamos deixar barato! Exigimos investigação e responsabilização de todos os envolvidos!”

Por sua vez, Margareth Menezes nega qualquer irregularidade. Em entrevista à Jovem Pan, a ministra afirmou que todas as suas ações foram respaldadas por pareceres internos do governo e que buscou orientação do Comitê de Ética antes de aceitar os contratos. Ela também destacou que não é a primeira ministra da Cultura a manter uma carreira artística e que sua atuação segue dentro da legalidade.

A pressão sobre a ministra deve se intensificar no Congresso, enquanto a oposição insiste na tese de favorecimento político e possíveis conflitos de interesse.

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