Marinha rebate acusações e nega tanques prontos para golpe

Marinha rebate acusações e nega tanques prontos para golpe

Instituição reforça compromisso com a Constituição e se dispõe a esclarecer suspeitas levantadas pela PF

A Marinha do Brasil negou, em nota oficial divulgada nesta quarta-feira (27), que tivesse tanques preparados para apoiar uma tentativa de golpe de Estado, conforme apontado em mensagens obtidas pela Polícia Federal (PF). A instituição declarou que nunca houve qualquer ordem ou planejamento para usar veículos blindados em ações que ameaçassem o Estado Democrático de Direito.

Investigações em curso
As suspeitas surgiram a partir de mensagens trocadas por um contato identificado como “Riva”, que mencionou a suposta adesão do então comandante da Marinha, Almir Garnier, ao plano golpista. O relatório da PF cita a frase: “O Alte Garnier é PATRIOTA. Tinham tanques no Arsenal prontos.”

A Marinha, no entanto, refutou veementemente essas alegações, afirmando que todos os seus atos são pautados pela observância da lei e dos valores éticos. “A constante prontidão dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais jamais foi desviada para ações que comprometam o exercício dos Poderes Constitucionais”, destacou o comunicado.

Compromisso com transparência
A nota também reforça a disposição da Marinha em colaborar com as investigações, reiterando seu compromisso com a verdade e a justiça. Segundo a instituição, qualquer esclarecimento necessário será prontamente fornecido às autoridades competentes.

O relatório da PF, com quase 900 páginas, indicia 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, sob a acusação de integrar uma organização criminosa voltada a desestabilizar a ordem democrática no Brasil.

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