Membro da cúpula do PCC, Chacal deixa presídio federal e volta às ruas

Membro da cúpula do PCC, Chacal deixa presídio federal e volta às ruas


Pedro Luiz da Silva Soares, conhecido como Chacal e acusado de pertencer à alta cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi liberado da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, em outubro. Chacal, condenado a 9 anos por roubo e formação de quadrilha, é suspeito de integrar a “Sintonia Restrita”, célula de elite do PCC responsável por planejar ataques contra autoridades no Brasil.

O criminoso, que foi preso em 2015 por liderar uma quadrilha que tentou resgatar um membro da facção, deixou o sistema penitenciário federal após reduzir sua pena por meio de cursos realizados na prisão. Após sua liberação, um relatório de inteligência do Ministério Público de São Paulo (MPSP) indicou sua possível ligação com a “Sintonia Restrita”.

Chacal, ao lado de Marco Willians Herbas Camacho (Marcola), foi transferido para presídios federais em 2019. O MPSP afirmou que Chacal, afilhado de Júlio César Guedes de Moraes (Julinho Carambola), exercia a função de “Sintonia Final”, a posição mais elevada na facção. Em outubro de 2015, liderando uma quadrilha, Chacal foi preso após um tiroteio com a polícia em Bauru, resultando em três mortes.

Atualmente, o posto de principal integrante do PCC nas ruas é atribuído a Patric Veliton Salomão (Forjado), que também está em liberdade, e a Sérgio Luiz de Freitas Filho (Mijão), foragido possivelmente na Bolívia. O advogado de defesa de Chacal, Eliseu Minichillo, contestou as acusações do MPSP, alegando falta de provas e enfatizando o bom comportamento do cliente durante a detenção.

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