Milei comemora queda da inflação na Argentina para 8,8%
O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, atribuiu a queda da inflação à adoção de uma política de “honestidade nos preços”. Membros do partido de Milei, La Libertad Avanza, também celebraram o resultado da inflação. O legislador de Buenos Aires, Ramiro Marra, declarou através do X que, apesar do resultado positivo, “ainda há muito a ser melhorado”. Ele ressaltou que o governo está “no caminho certo”. “Eles [do governo anterior] nos deixaram à beira da hiperinflação, com uma inflação no atacado de 54% e uma inflação diária no varejo de 1%, o que anualizado representaria 17.000%”, comparou. “Apesar de tudo isso, em 5 meses conseguimos reduzir a inflação para um dígito.”
A inflação mensal na Argentina encerrou abril em 8,8%, marcando uma desaceleração de 2,2 pontos percentuais em comparação com março, quando atingiu 11%. Essa foi a quarta queda mensal consecutiva. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) na última terça-feira. Os setores que registraram a maior variação mensal foram habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (35,6%), comunicação (14,2%), vestuário e calçados (9,6%).
Enquanto isso, a inflação anual na Argentina avançou para 289,4% em abril – o nível mais alto desde fevereiro de 1991, quando atingiu 582%. Isso representa um aumento de 1,5 ponto percentual em relação aos 287,9% registrados em março. Nova nota de 10 mil pesos Em 7 de maio, o Banco Central da Argentina começou a circular uma nova cédula de 10 mil pesos argentinos. A medida visa facilitar as transações comerciais locais e será introduzida gradualmente. A nova cédula equivale a R$ 57,56 ou US$ 11,35. Essa medida visa reduzir os custos de produção das cédulas de valor baixo, devido à inflação no país.