Milton Leite nega ligação com PCC: “Tentam assassinar minha reputação”
Presidente da Câmara Municipal, Milton Leite teve sigilo bancário quebrado pela Justiça em investigação de lavagem de dinheiro do PCC
O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite, refutou as acusações de envolvimento com o esquema de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) por meio de empresas de ônibus. Em resposta à notícia sobre a quebra de seus sigilos fiscal e bancário pela Justiça no contexto da Operação Fim da Linha, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), Leite afirmou que já havia voluntariamente disponibilizado seus dados ao MPSP. Ele destacou que uma investigação anterior, realizada em novembro de 2023 em resposta a uma denúncia anônima, não encontrou indícios de ilegalidade envolvendo seu patrimônio.
Leite também contestou sua ligação com uma empresa investigada no esquema, alegando que, após o término de uma investigação anterior nos anos 2000, a Promotoria de Justiça da Cidadania de São Paulo determinou o arquivamento do inquérito, concluindo que nada de concreto havia sido apurado contra ele. Ele negou qualquer envolvimento com uma licitação em Cananeia, citada na nova investigação, afirmando que a própria Justiça já havia julgado improcedente a ação relacionada a ele.
O vereador expressou surpresa com a tentativa de “assassinar sua reputação” em um ano eleitoral, ressaltando que seu nome se destaca entre os possíveis candidatos a vice-prefeito. Na denúncia da Operação Fim da Linha, que corre sob sigilo, Milton Leite foi incluído pelo MPSP no rol de testemunhas.