Ministro desmente que Governo Federal pagou pelo show de Madonna no Rio
Ministro desmente que Governo Federal pagou pelo show de Madonna no Rio
O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, também disse estar perplexo que em um momento de tragédias as pessoas inventem “fake news.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal (Secom), Paulo Pimenta, demonstrou indignação diante das “fake news” relacionando o show da cantora Madonna, em Copacabana, no Rio de Janeiro, com a tragédia climática no Rio Grande do Sul. Ele desmentiu a informação de que dinheiro do governo federal estaria sendo utilizado no show e não no combate aos efeitos das enchentes devastadoras.
O ministro disse que as pessoas “de forma criminosa” inventam mentiras em um momento dramático como o vivido pelo estado gaúcho. “Estão tentando criar uma narrativa mentirosa com uma ligação entre o show da Madonna e a tragédia no Rio Grande do Sul”, afirmou.
Paulo Pimenta ainda afirmou que a vinda de Madonna para o Brasil foi financiada pelo banco Itaú, Heineken e com o apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro e do governo do Rio.
“O show da Madonna foi pago pelo Itaú e pela Heineken, com apoio da prefeitura do Rio e do governo do estado, gerando um enorme movimento positivo, mas as pessoas disseminam uma mentira de que foi financiado com a Lei Rouanet, com o dinheiro do governo federal, o dinheiro que poderia estar sendo investido no Rio Grande do Sul. Isso é mentira”, disse o ministro em vídeo publicado em sua rede social X (antigo Twitter).
O ministro ainda pediu que as pessoas parassem de divulgar informações falsas e cobrou respeito às famílias das pessoas que morreram. De acordo com o último balanço divulgado pelo governo do estado, morreram 78 pessoas na tragédia.
“Foi autorizada a liberação de pagamento de 580 milhões em emendas do Estado, que atenderão a 497 municípios. Há também a previsão de liberação para os ministérios da Saúde (538 mi), Cidades, Integração e Desenvolvimento Regional, Agricultura e Pecuária, Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Esporte, Educação e Justiça (42 mi)”, anunciou a Secom.
As informações são do Correio Braziliense.