Ministro do STF cobra explicações da Câmara sobre CPI do INSS após pedido de Nikolas Ferreira

Ministro do STF cobra explicações da Câmara sobre CPI do INSS após pedido de Nikolas Ferreira

Fux dá prazo de 10 dias para informações e amplia investigação envolvendo fraudes em benefícios previdenciários

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, deu um prazo de dez dias para que a Câmara dos Deputados informe oficialmente sobre a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que pretende investigar fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O pedido partiu do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que entrou com um mandado de segurança para obrigar a Câmara a instaurar a CPI. Em documento enviado ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), Fux destacou a “gravidade das fraudes” e solicitou que a Controladoria-Geral da União (CGU), a Polícia Federal e o próprio INSS também prestem esclarecimentos sobre as investigações em andamento, especialmente sobre descontos indevidos em aposentadorias e pensões.

A iniciativa de Nikolas, protocolada no dia 22 de maio, pede que o STF reconheça o direito das minorias parlamentares e determine a instalação imediata da comissão. O ministro Fux também comunicou a Advocacia-Geral da União (AGU), que tem 15 dias para se manifestar, e em seguida a Procuradoria-Geral da República (PGR) emitirá seu parecer.

Embora o pedido de criação da CPI tenha sido apresentado por deputados da oposição ainda em abril e conte com o número mínimo de assinaturas, sua instalação está travada, dependendo da decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta.

Nikolas Ferreira vem se destacando como figura central do Partido Liberal para pressionar o governo Lula, especialmente após viralizar com vídeos que criticam o Palácio do Planalto, incluindo um recente sobre descontos irregulares no INSS.

Enquanto isso, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), marcou para 17 de junho a sessão do Congresso que pode oficializar a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). O Planalto espera que até lá já tenha avançado no ressarcimento dos aposentados e pensionistas afetados.

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