Ministro ignorou área técnica do TCU em caso sobre acordos da Braskem em Maceió

Ministro ignorou área técnica do TCU em caso sobre acordos da Braskem em Maceió

Técnicos sugeriram arquivar pedido do senador Renan Calheiros; ministro Aroldo Cedraz mandou processo para outra unidade


Parece que há uma discordância entre o ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), e a área técnica do tribunal em relação ao processo envolvendo os acordos da Braskem em Maceió após o desastre causado pela exploração do minério sal-gema.

Enquanto os técnicos da Unidade de Auditoria Especializada em Petróleo, Gás Natural e Mineração (AudPetróleo) sugeriram o arquivamento do caso, o ministro Cedraz decidiu manter o processo aberto e encaminhá-lo para análise pela unidade técnica de meio ambiente do tribunal, em vez do setor de mineração.

O senador Renan Calheiros questionou os valores firmados pela Braskem nos acordos com o Ministério Público Federal (MPF), argumentando que eram insuficientes para reparar os danos ambientais causados. No entanto, os técnicos argumentaram que não havia irregularidades nos valores e que o TCU não deveria interferir em acordos homologados pela Justiça.

Cedraz reforçou a necessidade de apurar a responsabilidade e quantificar os danos ambientais federais, indicando uma possível omissão dos órgãos responsáveis pela fiscalização.

A decisão do ministro autoriza a unidade de meio ambiente do TCU a conduzir todas as diligências necessárias para a solução integral do mérito, incluindo a quantificação do débito e a identificação dos responsáveis.

Essa decisão levantou discussões no meio jurídico sobre a competência do TCU para atuar no caso, especialmente em relação ao dano ambiental causado pela Braskem em Maceió.

Parece que o caso está envolto em debates sobre competência e procedimentos legais, e o desenrolar dependerá das ações futuras do TCU e da análise dos argumentos apresentados pelas partes envolvidas.

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