Ministro Lewandowski dá explicações sobre fuga de detentos em prisão de segurança máxima
De acordo com as declarações do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, a fuga de dois detentos perigosos, conhecidos como Tatu e Deisinho, foi considerada “muito barata”. Segundo o ministro, a fuga ocorreu devido a falhas nas instalações do presídio de segurança máxima, onde câmeras e lâmpadas não estavam funcionando adequadamente, sendo que essas ferramentas estavam sendo utilizadas em uma reforma interna.
Lewandowski enfatizou a necessidade de tomar medidas urgentes para evitar futuras fugas, sugerindo a construção de muralhas, reforço de agentes penitenciários e a implementação de reconhecimento facial. Ele comparou a fuga a uma queda de avião, argumentando que não há uma causa única, mas sim uma combinação de fatores, como a ocorrida em uma terça-feira de Carnaval, quando as pessoas estavam mais relaxadas, e a presença de operários devido à reforma interna.
O ministro também mencionou que o governo do presidente Lula da Silva reconheceu a necessidade de tomar medidas após um ano, um mês e 15 dias da fuga. Por fim, abordou a petição da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para retirar o ministro Alexandre de Moraes do comando dos inquéritos, afirmando que há uma probabilidade significativa de a petição ser negada devido ao corporativismo do Judiciário.