Ministro Luiz Marinho PT Desvia Foco e Ataca Tarcísio após Execução no Aeroporto
Oportunismo político em tempos de crise: enquanto o país enfrenta uma escalada da violência, Marinho ignora falhas do próprio governo e culpa governadores
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, parece ter escolhido um momento de grande tragédia para tentar fazer politicagem barata. Ao comentar o assassinato de um homem ligado ao PCC no Aeroporto de Guarulhos, o ministro não hesitou em jogar toda a responsabilidade no colo do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, ignorando a realidade que o próprio governo Lula enfrenta e que já foi admitida pelo secretário nacional de Segurança Pública, Mario Luiz Sarrubbo: o Brasil vive sob um “Estado de máfia”.
Marinho, em sua postagem nas redes sociais, atacou a segurança em São Paulo, afirmando que o estado “vende uma falsa imagem” enquanto os paulistas enfrentam medo constante do crime organizado. Para ele, o problema é simples: o governo de Tarcísio falhou. Porém, ao fazer isso, o ministro esqueceu-se de mencionar o contexto mais amplo de falhas na segurança pública no Brasil — incluindo a omissão de seu próprio partido, o PT, que, por meio de sua gestão federal, pouco tem feito para enfrentar as facções criminosas que se espalham pelo país.
Marinho também se omitiu ao não comentar a recente proposta do Ministério da Justiça, apelidada de “PEC da Insegurança”, que não aborda de forma eficaz o combate às organizações criminosas. Sua crítica, na verdade, parece mais uma tentativa de desviar a atenção da crescente insegurança e das falhas do próprio governo.
Enquanto o ministro se aproveita da dor de um crime para atacar rivais, o governador Tarcísio, por outro lado, tem demonstrado um compromisso mais firme. Ele já se manifestou publicamente, garantindo que o assassinato de Antonio Vinícius Lopes Gritzbach será rigorosamente investigado, e que sua administração continuará combatendo o crime organizado com todas as forças possíveis. Não há dúvida de que o PCC segue sendo uma ameaça no estado, mas a responsabilização por essas mortes não pode ser tratada como um jogo político.
Enquanto Marinho segue tentando aproveitar o momento para atacar adversários, a população paulista, assim como o resto do Brasil, segue sem respostas efetivas e um plano real para combater a violência. A hipocrisia política em tempos de crise não só mina a confiança da população, como também enfraquece as reais possibilidades de mudança.