Modelo e Namorada de Olheiro do PCC é Presa por Suspeita de Cumplicidade
Jackeline Moreira teria ajudado Kauê Amaral, envolvido em assassinato de delator, a escapar
A Polícia Civil de São Paulo prendeu Jackeline Leite Moreira, modelo e namorada de Kauê Amaral Coelho, apontado como olheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Kauê é suspeito de participação direta no assassinato de Vinícius Gritzbach, conhecido como “delator do PCC”, ocorrido em novembro no Aeroporto de Guarulhos. A prisão de Jackeline aconteceu na última quinta-feira (16), em Itaquera, zona leste de São Paulo. Ela foi autuada por tráfico de drogas.
Relação com o crime e a fuga do suspeito
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, Jackeline, de 28 anos, teria auxiliado Kauê na comercialização de drogas e guardado o celular do namorado enquanto ele permanece foragido. O aparelho, agora em posse das autoridades, será analisado para recuperar informações que possam esclarecer os detalhes do caso. Em depoimento, a modelo negou envolvimento no crime e afirmou não manter um relacionamento com Kauê.
As investigações apontam que Kauê teria sido o responsável por indicar a localização de Vinícius Gritzbach, facilitando a execução do crime no aeroporto. Jackeline teria desempenhado um papel secundário, mas relevante, ao esconder evidências e apoiar o namorado durante sua fuga.
Conexões com operação maior
A prisão de Jackeline faz parte de uma operação mais ampla da Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo, que também prendeu 15 policiais suspeitos de envolvimento no assassinato de Gritzbach. Entre os detidos está o cabo Denis Martins, identificado como um dos atiradores. Gritzbach havia denunciado anteriormente alguns desses policiais como cúmplices do PCC, acusando-os de lavar dinheiro para a organização criminosa.
Quem é Jackeline Moreira?
Jackeline, além de modelo, é empresária e bacharela em Direito. Com aproximadamente 11 mil seguidores no Instagram, ela compartilha conteúdos de moda e beleza, sem menções a seu relacionamento com Kauê Amaral. A revelação de sua conexão com o PCC e o crime chocou seguidores e conhecidos.
As autoridades continuam investigando o caso, enquanto Jackeline permanece presa e Kauê segue foragido. A operação reforça o cerco contra o PCC e busca desmantelar a rede de apoio e atuação da facção.
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