MP-PE Pede Arquivamento do Caso de Lavagem de Dinheiro Contra Gusttavo Lima

MP-PE Pede Arquivamento do Caso de Lavagem de Dinheiro Contra Gusttavo Lima

Investigação conclui que transações do cantor estavam em conformidade com a lei

Após meses de especulações e acusações, o Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) anunciou, nesta segunda-feira (18), o arquivamento da investigação por lavagem de dinheiro contra o cantor Gusttavo Lima. A decisão foi tomada após análise detalhada que apontou ausência de irregularidades nas transações financeiras do artista.

Transações Legais e Pedido de Arquivamento

O MP-PE informou que as operações relacionadas à venda e distrato de uma aeronave modelo Cessna Aircraft 560XLS, além da revenda para a empresa JMJ Participações, foram realizadas de maneira transparente e sem indícios de práticas ilícitas.

Além disso, transferências bancárias feitas pelas empresas Zelu Brasil e Pix 365 para a GSA Empreendimentos, também de propriedade do cantor, foram consideradas regulares. “Todas as operações analisadas foram conduzidas em conformidade com a legislação vigente”, destacou o órgão.

O arquivamento atende a uma determinação judicial que exigia a formalização de denúncia ou o encerramento do inquérito.

Prisão Preventiva Revogada

Em setembro, o caso ganhou destaque quando a Justiça de Pernambuco determinou a prisão preventiva de Gusttavo Lima, após uma solicitação da juíza Andréa Calado da Cruz. No entanto, a decisão foi rapidamente revertida pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), um dia após o pedido.

O cantor, cujo nome de batismo é Nivaldo Batista Lima, era alvo de um desdobramento da Operação Integration, deflagrada em setembro. A operação investigava esquemas de lavagem de dinheiro e resultou em dezenas de mandados de prisão e busca em cinco estados.

Justiça para Todos

Na época, a decisão judicial que autorizou a prisão enfatizou a necessidade de tratar todos os investigados com igualdade, independentemente de sua fama. “A justiça deve ser cega a fatores como notoriedade, garantindo isonomia e imparcialidade”, ressaltou a juíza.

Com o arquivamento, o caso encerra uma fase conturbada na vida do artista, que agora pode seguir com sua carreira sem pendências judiciais.

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