Na Venezuela, ditadura de Maduro manda prender opositora ligada aos Direitos Humanos

Na Venezuela, ditadura de Maduro manda prender opositora ligada aos Direitos Humanos


Na Venezuela, a ditadura liderada por Nicolás Maduro ordenou a prisão da ativista Rocío San Miguel, conhecida por seu envolvimento com questões militares e defesa dos Direitos Humanos. Juntamente com ela, diversos familiares também foram detidos pelas forças do regime venezuelano. A Procuradoria acusa San Miguel e seus familiares de representarem uma ameaça à democracia, por se oporem a Nicolás Maduro, além de associá-los a um suposto plano chamado “Pulseira Branca”, que seria uma conspiração contra o Estado democrático venezuelano. Essas detenções têm gerado protestos e pedidos de libertação por parte de várias organizações civis.

Rocío San Miguel foi detida no aeroporto internacional de Maiquetía enquanto se preparava para viajar para Miami com sua filha. A Procuradoria Geral, sob controle do regime de Maduro, confirmou a prisão no domingo, alegando que San Miguel estava envolvida em uma trama conspirativa para atentar contra a vida do Chefe de Estado e outros altos funcionários, bem como planejar ataques a unidades militares em San Cristóbal (Táchira) e outras entidades do país.

A prisão foi conduzida pela Direção Geral de Contra-Inteligência Militar (DGCIM). Miranda, filha de San Miguel, não foi detida imediatamente, mas desapareceu no dia seguinte, sem informações sobre seu paradeiro até a manhã desta quarta-feira. As autoridades subordinadas a Maduro também prenderam dois irmãos de San Miguel, seu ex-marido Alejandro José González Canales e outros familiares, incluindo Víctor Díaz Paruta, pai de Miranda.

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