‘Não adianta fazer greve: vamos continuar estudando privatizações em SP’, diz Tarcísio de Freitas
Nesta terça-feira (28), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que os planos de privatização dos serviços de transporte (CPTM) e água e saneamento (Sabesp) continuarão, mesmo diante das paralisações dos servidores que se opõem à medida.
Freitas enfatizou que as desestatizações e os estudos para concessões não serão interrompidos, destacando que as greves não afetarão essa decisão. Ele assegurou a continuidade dos planos de privatização da Sabesp em 2024, ressaltando os benefícios previstos, como a universalização dos serviços de saneamento, aumento da disponibilidade hídrica e investimentos significativos.
Apesar da determinação judicial para operação mínima de 85% na CPTM e 80% no Metrô durante os horários de pico, a paralisação continua, afetando as linhas 15 do Metrô e 10 da CPTM, com reflexos em outras sete linhas. Freitas expressou sua insatisfação com o descumprimento da decisão judicial e destacou que haverá investigações e possíveis penalidades após o término da greve.
Os sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos da Sabesp estão operando regularmente, enquanto os ônibus municipais e intermunicipais circulam normalmente. O governo intensificará a operação de algumas linhas metropolitanas para mitigar os impactos da greve.
Em relação ao transporte público afetado pela paralisação, algumas linhas do Metrô e CPTM operam parcialmente, enquanto outras linhas concedidas operam normalmente. Ainda, o governador ressaltou a importância dos planos de privatização para o desenvolvimento do estado.