Netanyahu insiste que não haverá paz sem a destruição do Hamas

Netanyahu insiste que não haverá paz sem a destruição do Hamas


Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, reiterou que a paz na Faixa de Gaza só será possível com a destruição do grupo Hamas e a desmilitarização do território palestino. Ele comprometeu-se a intensificar a campanha contra o grupo islamista, apesar das críticas e apelos por um cessar-fogo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que seus funcionários visitaram um hospital em Gaza, testemunhando relatos comoventes de famílias inteiras mortas devido aos bombardeios. O conflito entre Israel e o Hamas tem aumentado as tensões no Oriente Médio, enquanto cresce a pressão por uma pausa nas hostilidades.

Netanyahu, em um artigo no Wall Street Journal, afirmou que a paz exigirá a destruição do Hamas, a desmilitarização de Gaza e a desradicalização da sociedade palestina. Ele propôs a criação de uma zona de segurança temporária e enfatizou que Israel manterá uma responsabilidade predominante pela segurança em Gaza.

Além disso, Netanyahu destacou a necessidade de desradicalização, instando escolas a promoverem a valorização da vida em vez da morte, e imãs a cessarem pregações que incitam o assassinato de judeus.

O líder israelense também expressou a intenção de promover a migração voluntária de palestinos de Gaza, uma proposta criticada pelo Hamas como um “projeto absurdo”. A guerra, iniciada com um ataque do Hamas em outubro, resultou em milhares de mortes e destruição em Gaza, agravando a crise humanitária na região.

A pressão internacional sobre Israel para proteger os civis e buscar um cessar-fogo cresceu, com o Papa Francisco denunciando a situação humanitária desesperadora dos palestinos em Gaza. O chefe do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) apelou por uma trégua humanitária na região.

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