Nikolas Ferreira Defende Debate Técnico Sobre Aborto no Congresso: “A Vida Deve Ser Garantida Desde a Concepção”

Nikolas Ferreira Defende Debate Técnico Sobre Aborto no Congresso: “A Vida Deve Ser Garantida Desde a Concepção”

Deputado enfatiza a importância de discutir o tema sem viés ideológico, priorizando a defesa da vida como direito fundamental.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) reafirmou sua posição sobre a necessidade de debater o aborto no Congresso de maneira técnica e aprofundada, sem ser influenciado por ideologias. Em entrevista ao Correio nesta quinta-feira (5/2/2025), o parlamentar conservador destacou que a vida deve ser o primeiro direito garantido a qualquer pessoa, antes de qualquer outra discussão sobre economia ou condições de vida.

Ferreira argumentou que, para ele, a vida está acima de todas as outras prioridades. “A vida vem antes de qualquer coisa. Não adianta falar de economia ou acesso a bens se a pessoa não tem a chance de viver. A vida é a base de todos os direitos”, afirmou, reforçando a necessidade de um debate que vá além de ideologias, como ele acredita ser a prática da esquerda.

O deputado mencionou a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em 2024, que busca garantir a inviolabilidade da vida desde a concepção. Para ele, é fundamental que o assunto seja tratado de forma séria e técnica. “Precisamos discutir e nos aprofundar nesse tema de forma técnica e não ideológica. A vida deve ser protegida desde a concepção, e esse é um debate que não pode ser distorcido”, afirmou.

A questão do aborto continua a gerar divisões profundas no Brasil, envolvendo discussões jurídicas, religiosas e sociais. Atualmente, a legislação brasileira permite o aborto em três situações específicas: risco à vida da gestante, anencefalia fetal e gravidez resultante de estupro. No entanto, o debate sobre a ampliação ou restrição desses direitos tem se intensificado no Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF).

Enquanto Nikolas Ferreira e outros parlamentares conservadores defendem a proibição total do aborto, setores progressistas argumentam pela ampliação dos direitos das mulheres, garantindo sua autonomia e saúde. A decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta, de não priorizar o tema pode adiar qualquer mudança legislativa no curto prazo.

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