Nova ministra de Lula é ré por superfaturamento de uniformes
Quantia que teria sido superfaturada chegaria a R$ 6,5 milhões com a correção pela inflação verificada desde 2011
É de tirar qualquer um do sério! Lula nomeia Macaé Evaristo como ministra dos Direitos Humanos, e adivinha só: ela já responde na Justiça por um caso de superfaturamento de uniformes escolares. O escândalo vem lá de 2011, quando ela era secretária de Educação em Belo Horizonte. Estamos falando de uma diferença absurda de valores, que hoje, corrigidos pela inflação, já chegam a R$ 6,5 milhões! Se isso não parece um tapa na cara da população, não sei o que seria.
Imagina só: uma licitação para 190 mil kits de uniforme, com a empresa ganhadora já manchada, impedida de participar de licitações por problemas passados. E o pior? O Ministério Público mineiro descobriu que os kits que deveriam custar entre R$ 67 e R$ 77 foram comprados por mais de R$ 84 cada um. Parece pouca diferença? Não se engane, porque o superfaturamento somou milhões aos cofres públicos, um rombo vergonhoso.
E o que acontece agora? Macaé, recém-nomeada ministra, se defende com a velha desculpa de que não houve dolo, ou seja, não teve intenção de fazer nada de errado. O Ministério Público diz que não tem provas de enriquecimento ilícito, e a defesa ainda tenta alegar que o caso já deveria ter prescrito. Enquanto isso, a gente fica assistindo esse circo de horrores, em que milhões escorrem pelos dedos do povo, enquanto os responsáveis seguem “tranquilos” e, aparentemente, imunes a qualquer consequência real.
É um filme repetido: figuras políticas envolvidas em escândalos de desvio de dinheiro público, enquanto a população paga o preço, vendo esse tipo de história se desenrolar como se fosse a coisa mais normal do mundo. E o que fica? A indignação de ver que quem deveria zelar pela transparência e boa gestão parece sempre estar no centro de algum esquema nebuloso.