Novas ameaças contra Lula e Moraes envolvem armas de alto poder bélico

Plano de ataque com explosivos e fuzil é investigado pela Polícia Federal e PCDF

A Polícia Federal, em conjunto com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), está investigando um novo plano de atentado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O esquema, descoberto na última semana, incluía o uso de explosivos, granadas e um fuzil de alta potência, capaz de derrubar helicópteros.

De acordo com informações divulgadas pela CNN Brasil e confirmadas por fontes da Gazeta do Povo, o ataque estava planejado para ocorrer ainda neste mês. As autoridades abriram um inquérito específico para apurar os envolvidos, bem como os métodos e os equipamentos que seriam utilizados.

A investigação está sendo conduzida pela Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (DPCEV) da PCDF, em parceria com a Diretoria de Inteligência Policial (DIP) da Polícia Federal. Embora a PCDF tenha se recusado a comentar as apurações, fontes indicam que o inquérito pode ser remetido ao STF para ser anexado a processos em andamento.

Histórico de ameaças

No final de 2022, um plano semelhante de assassinato envolvendo Lula, Moraes e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) levou à prisão de cinco pessoas semanas antes da posse presidencial. Além disso, outros dois casos estão sendo investigados pela PCDF desde o final do ano passado.

Em um dos episódios, um suspeito foi preso na Bahia após ser interceptado em Brasília, acusado de planejar ataques. Em outro caso, um homem estacionou um veículo próximo ao Comando-Geral da Polícia Militar do DF alegando portar dispositivos explosivos, o que levou a uma operação policial de emergência.