Número de mortos no conflito entre Israel e Hamas ultrapassa os 900
Neste domingo, 8 de outubro, as forças israelenses enfrentam centenas de milicianos palestinos e continuam a bombardear a Faixa de Gaza. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu alertou para uma guerra prolongada e desafiadora contra o movimento islâmico Hamas, que surpreendeu Israel com uma ofensiva significativa no sábado. Segundo fontes locais, os confrontos já resultaram em mais de 900 vítimas.
A ofensiva lançada pelo movimento islâmico, que controla Gaza, envolveu ações por terra, mar e ar e causou mais de 200 mortes até o momento, incluindo 26 soldados, e mais de 1.000 feridos em solo israelense, conforme relatado pelo Exército. Este acusou o Hamas de perpetrar massacres contra civis em seus próprios lares.
Em Gaza, mais de 400 palestinos perderam a vida e quase 2.000 ficaram feridos em resposta aos ataques israelenses, conforme anunciado pelo Hamas em uma atualização recente. Tragicamente, entre os falecidos estão 20 crianças.
Simultaneamente, um número indeterminado de israelenses, entre civis e militares, permanece nas mãos dos combatentes palestinos. O Exército de Israel não divulgou uma estimativa exata, mas o portal de informação digital Ynet menciona cerca de uma centena de reféns, incluindo mulheres, crianças e idosos.
“Concluímos a primeira fase com a neutralização da grande maioria das forças inimigas que conseguiram se infiltrar em nosso território”, afirmou Netanyahu. O líder de direita alertou seus compatriotas de que uma guerra prolongada e desafiadora está apenas começando.
“Estamos em fase final de retomada total do controle do território israelense”, declarou o tenente-coronel Richard Hecht, porta-voz do Exército israelense, após relatar a presença de “centenas” de infiltrados ainda em algumas cidades no sul de Israel, próximas à fronteira com Gaza.