Nunes cita “presunção de inocência” em operação contra Bolsonaro
Em 12 de fevereiro de 2024, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), expressou confiança nas instituições democráticas e no Judiciário ao abordar a operação da Polícia Federal que tem como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. Nunes destacou a importância da “presunção de inocência” de Bolsonaro, mencionando que a Constituição Federal protege esse princípio.
A operação Tempus Veritatis, realizada em 8 de fevereiro, incluiu 33 mandados de busca e apreensão, 4 mandados de prisão preventiva e 48 medidas alternativas contra Bolsonaro e seus apoiadores, alegadamente relacionados a uma tentativa de golpe de Estado para mantê-lo na Presidência. O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, também foi alvo da operação.
Nunes, candidato à reeleição com o apoio do PL e de Bolsonaro, destacou que confia nas instituições democráticas. No entanto, os impactos da operação em sua campanha são incertos. Seu principal oponente, Guilherme Boulos (Psol), associou Nunes a Bolsonaro em postagens nas redes sociais, levantando preocupações sobre a escolha do vice, o coronel aposentado Ricardo de Mello Araújo, indicado por Bolsonaro.
As tensões políticas continuam a crescer, com Boulos sugerindo que a gestão de Nunes pode estar vinculada a uma suposta tentativa de golpe liderada por Bolsonaro. O ex-presidente convocou um ato na Avenida Paulista para 25 de fevereiro, enquanto a investigação sobre o Partido Liberal como financiador do suposto golpe permanece em curso.