O Governador Tarcísio fala do prejuízo com os incêndios em São Paulo, prejuízos devem superar R$ 1 bilhão.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, pintou um quadro sombrio ao revelar que os incêndios que devastaram o estado deixaram um rastro de prejuízos que pode ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão. Em entrevista à GloboNews, ele confirmou que, embora todos os focos tenham sido extintos, os danos ao setor agrícola são vastos, como cicatrizes que demorarão a se curar.

As chamas, que até recentemente rugiam com a fúria de um dragão solto, foram finalmente controladas, mas não sem deixar sua marca. De Pedregulho a Paulo de Faria, os incêndios consumiram plantações, reduzindo a produtividade da cana-de-açúcar em cerca de 50%. José Guilherme Nogueira, CEO da Orplana, descreveu o impacto como uma tempestade que arrasou tudo em seu caminho – desde a cana em produção até os brotos novos, queimando palhada e comprometendo o próximo ciclo de colheita.

A resposta do governo, com um pacote de R$ 10 milhões, é um alívio necessário, mas como tentar apagar um incêndio com baldes de água. Nogueira enfatiza que mais suporte será crucial, como incentivos para a compra de caminhões-pipa e a redução dos juros para facilitar essa aquisição, numa tentativa de prevenir que novos focos se acendam com a volta do tempo seco.

A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) também ecoou a preocupação, destacando o esforço conjunto entre iniciativa privada, prefeituras e governos, orquestrado pelo governador Tarcísio, para combater os incêndios que ameaçam não apenas a economia, mas também a saúde pública e o meio ambiente. Como um maestro que rege uma orquestra em meio à tempestade, Tarcísio coordenou ações que resultaram na prisão de suspeitos de incêndios criminosos, mas a batalha contra o fogo ainda não terminou.

Com o clima seco se estendendo sobre as regiões Sudeste e Centro-Oeste como uma sombra persistente, a Abag clama por um esforço coletivo, envolvendo toda a sociedade, para evitar que faíscas isoladas se transformem em infernos devastadores. A solidariedade se estende aos que sofreram perdas, e a Abag se coloca à disposição para continuar lutando contra essa ameaça, ajudando a proteger não apenas as terras cultivadas, mas também a biodiversidade e a segurança energética e alimentar do país.