O governo insiste no corte: Bloqueio de R$ 5 bilhões atinge áreas essenciais

O governo insiste no corte: Bloqueio de R$ 5 bilhões atinge áreas essenciais

Em meio a uma crise fiscal, o novo bloqueio orçamentário prejudica setores como Saúde, Educação e Cidades. O custo social dos cortes é cada vez mais alto

O governo federal, sob a liderança do ministro Rui Costa, anunciou mais um corte drástico no orçamento de 2024: R$ 5 bilhões. Esse é apenas mais um episódio de uma série de bloqueios que visam ajustar as contas públicas, mas custam caro para a população. No momento, já estão bloqueados R$ 13,3 bilhões do orçamento, impactando diretamente áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura.

Esse tipo de medida, que ocorre quando as despesas obrigatórias, como a previdência e os pagamentos de pessoal, superam a previsão de arrecadação, é justificado pelo governo como uma “necessidade para garantir o equilíbrio fiscal”. Porém, o que vemos é um governo apertando o cinto nas costas dos mais necessitados, enquanto a promessa de um déficit zero para 2024 parece mais distante a cada medida.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que se comprometeu com um “ajuste fiscal” gradual até 2028, já projeta um déficit primário de R$ 28,3 bilhões para este ano, e o objetivo é zerá-lo no próximo. Mas o que isso realmente significa para os cidadãos brasileiros? Menos recursos para serviços públicos essenciais e um futuro incerto em termos de políticas sociais.

Enquanto o governo busca o equilíbrio fiscal com promessas de superávits a longo prazo, é a população que paga o preço de uma austeridade cada vez mais cruel. Não se pode pedir que os mais pobres continuem sacrificando seus direitos enquanto as promessas de um futuro fiscalmente saudável se tornam mais vazias a cada corte. O verdadeiro custo dessa “ajuste fiscal” está nas vidas que ele afeta e nas áreas vitais que ele negligencia.

Compartilhe nas suas redes sociais
Categorias