O Ministro das Taxas é Agora Líder Climático! Haddad, o Impulsionador de “Impostos Verdes”
Haddad é elogiado pela Time por sua força no governo Lula para transformar o Brasil em potência climática – mas quem paga essa conta é o brasileiro
O ministro, que já lançou mão de planos para “conter a inflação” e agora anuncia a Transformação Ecológica, afirma que o objetivo é criar empregos verdes e crescimento econômico sustentável. Segundo ele, é a prova de que dá para conciliar uma agenda climática ambiciosa com uma economia produtiva. Talvez a dúvida que fica no ar seja se essa conciliação envolve novos tributos e exigências ambientais – algo que Haddad já demonstrou talento em aplicar.
Liderança com Custos
A lista da Time coloca Haddad ao lado de pesos pesados como Bill Gates e Ajay Banga, do Banco Mundial, em destaque por medidas que prometem avanços climáticos. O Brasil, diz Haddad, quer estar à frente com iniciativas como o mercado de carbono e emissão de títulos verdes, ideias que de fato colocariam o país em uma posição de destaque. No entanto, enquanto outros países avançam com investimentos privados e inovações sustentáveis, o modelo brasileiro parece frequentemente recorrer ao bolso da população.
A Time afirma que as medidas de Haddad poderiam recolocar o Brasil no jogo após os retrocessos ambientais da era Bolsonaro. O ministro tem planos de longo alcance, incluindo uma lei que cria o comércio de carbono antes da COP30, mas cabe lembrar: quem arca com as regulamentações e taxas são os cidadãos e empresas locais. Parece que, no Brasil de Haddad, até o ar que respiramos pode ganhar uma etiqueta de preço.