“O PIX da Discórdia: Quando Deputados Viralizam Mais que Influencers”

“O PIX da Discórdia: Quando Deputados Viralizam Mais que Influencers”

“Erika Hilton e Nikolas Ferreira protagonizam batalha de vídeos enquanto o governo tenta apagar incêndios (digitais e fiscais)”

Sábado, 18 de janeiro de 2025, foi um dia movimentado para o Instagram político. A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) lançou um vídeo para rebater a “moda do momento” na oposição: espalhar desinformação sobre o famigerado PIX. Aparentemente, o palco de Brasília migrou para as redes sociais, onde seguidores valem tanto quanto votos.

No estilo “peguei emprestado, mas fiz melhor”, Erika replicou a fórmula do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). Fundo neutro, musiquinha dramática e imagens do ex-ministro Paulo Guedes fazem parte do arsenal. A mensagem principal? Desmentir rumores de taxação do PIX e acusar a extrema direita de fomentar o caos.

“Estão mentindo para você. O governo nunca quis taxar o PIX. Quem sempre falou sobre isso foi o ex-ministro de Bolsonaro, Paulo Guedes,” disparou Erika, entre dados e palavras fortes. Segundo ela, a medida visava apenas transações acima de R$ 5 mil, algo que já ocorre com movimentações superiores a R$ 2 mil.

A guerra dos números
Enquanto o vídeo de Erika acumulava respeitáveis 69 milhões de visualizações, Nikolas já havia ultrapassado a marca dos 320 milhões. Um número digno de pop stars. Ele questionou o governo, trazendo o clássico “vão tirar do seu bolso” e citando promessas quebradas, como a famosa taxação da “comprinha da China”.

A resposta oficial veio rápida: o governo Lula não apenas recuou na medida da Receita Federal como lançou uma Medida Provisória para assegurar a não taxação das transferências bancárias via PIX. Mas será que isso basta para acalmar as águas no mar agitado das redes sociais?

A regulamentação das redes: Terra de ninguém ou campo de batalha?
Erika também usou o momento para reforçar sua defesa pela regulamentação das redes sociais, que ela classificou como “terra sem lei”. O objetivo? Combater o que chamou de uso irresponsável por “criminosos da extrema direita” para promover desinformação e caos.

Conclusão:
Nessa batalha de hashtags e narrativas, o que fica claro é que a política brasileira encontrou um novo espaço de disputa: os vídeos curtos. Quem ganha ou perde com isso? Ainda não sabemos. Mas, pelo menos, sabemos que o PIX está seguro. Por enquanto.

Compartilhe nas suas redes sociais
Categorias
Tags